Salvador: blocos desobedecem acordo e cordeiros trabalham sem equipamentos de segurança no carnaval

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Um termo de compromisso feito entre Sindicato dos Cordeiros (Sindicorda), prefeitura e do Ministério Público do Trabalho (MPT), e a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE), no último dia 5 de fevereiro, com intuto de garantir condições dignas de trabalho para os cordeiros durante a folia momesca, foi decumprido por vários blocos de Salvador.

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A irregularidade  praticada por agremiações carnavalescas foi vista em diversos locais do circuito oficial. Na avenida oceanica (circuito barra/ondina), o não uso de luvas,spatao fechado e protetores  auriculares foi registrado em alguns  corrdeiros  de blocos pelo falandotudo.com.

Os blocos carnavalescos são obrigados a garantir que cada cordeiro receba e utilize protetor auricular, filtro solar, um par de luvas e uma camisa de algodão com o nome do bloco e o número de identificação durante a prestação do serviço durante o carnaval de Salvador.

 O documento que normatiza as regras para o serviços de cordeiros  estabelece remuneração mínima de R$ 43 por dia (que inclui transporte) e o fornecimento de equipamentos de proteção e alimentação. Algumas diretirizes do acordo proibe a contratação  de menores de idade, idosos (com mais de 60 anos) e mulheres grávidas (com gravidez aparente) pode arcar com multa de R$ 30 mil.

Caso algum cordeiro seja flagrado trabalhando sem usar sapato fechado, a multa estipulada é de R$ 10 mil e no caso de não fornecimento dos EPIs a entidade terá que pagar multa de R$ 3 mil. Os blocos são obrigados a levar equipamentos adicionais para caso seja necessário.

CORDEIRO/CORDEIRA: São homens e mulheres, devidamente selecionados e contratados, para segurarem as cordas que cercam os integrantes do trio. Os cordeiros devem manter as cordas suspensas, garantindo a segurança do folião e permitindo uma tranquila fluência do bloco nos circuitos.

Falandotudo.com