‘A união homossexual não é normal’, diz candidato à presidência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara

Deputado (Pastor) Marco Antônio Feliciano PSC/SP

Deputado (Pastor) Marco Antônio Feliciano PSC/SP (Diógenis Santos/Agência Câmara )

Considerada uma das comissões que produzem os debates mais acalorados da Câmara, a Comissão de Direitos Humanos será palco de novo embate nesta terça-feira, quando o PSC (Partido Social Cristão) indicar o deputado Marco Feliciano, de 40 anos, para presidir o colegiado. Pastor da Assembleia de Deus, Feliciano não é um homem de meias palavras. Nos últimos tempos, provocou confusão ao afirmar que os africanos carregam uma maldição desde os tempos de Noé. Também ganhou a pecha de homofóbico ao apresentar um projeto para tentar derrubar a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que permite a união entre pessoas do mesmo sexo.

É uma pena que um tema tão amplo e relevante quanto o dos direitos humanos possa se ver limitado à discussão – que tende a se tornar caricata e estéril – entre um prócer do PSC e integrantes do bloco de partidos de esquerda, que há tempos indicam o seu presidente. Porém, na partilha das comissões temáticas, coube ao PSC, que tem 16 deputados e apoia o governo Dilma Rousseff, o comando da comissão. Leia mais detalhes no site da Veja Online.