Vereador acusa prefeito do município de Cansanção de esquema de corrupção milionária

 

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Vereador Cirilo Araújo (PSDC)Foto: Jussi Up Press

 

O vereador do município de Cansanção (BA), Cirilo Araújo Damasceno (PSDC) informou que protocolou seis novas representações contra o atual prefeito do município  Ranulfo da Silva Gomes (PSD). As denúncias são por crimes de peculato, formação de quadrilha, fraude em licitações, compra de voto, improbidade administrativa, além da conduta de nepotismo.
O gestor municipal do município de Cansanção aparece como procurador das empresas que fornecem a própria Prefeitura do município. As empresas estão em nome do cunhado, do sobrinho, e até de funcionários da empresa do próprio prefeito de Cansanção.

 

 

Conforme procuração pública, todas as ações foram protocoladas nos órgãos do Ministério Público Estadual (MPE), no Ministério Público Federal (MPF), na Controladoria Geral da União (CGU), na Polícia Federal, além da Polícia Civil.

 

 

Na fala de Cirilo Damasceno, o gestor montou um esquema milionário que incluiria empresas do próprio gestor, em nomes de laranjas para se beneficiar em contratos com a Prefeitura.

 

 

Ranulfo Gomes (PSD) teria contratado por licitação a empresa G. S. Informática (G. S. de Oliveira ME) para prestar uma série de serviços à Prefeitura. Nos contratos oferecidos pela gestão municipal, a empresa é representada por Gabriel Santos de Oliveira, sobrinho da primeira-dama Vilma de Oliveira.

 

 

O fato do sobrinho de Ranulfo movimentar sua conta bancária do Banco do Bradesco, segundo certidão do Cartório 1º do Tabelionato de Notas com Funções de Protestos da Comarca de Cansanção, levantou a suspeita de que Gabriel poderia atuar como laranja do político.

 

 

Cerca de 20 milhões de reais já teriam sido desviados, usado como caixa dois e lavado em esquemas de corrupção que envolve a esposa, dois filhos e o cunhado do prefeito, informou o vereador.

 

 

Em entrevista ao Jussi Up Notícias, o vereador que acusa o prefeito de Cansanção, afirmou ter recebido propostas, como dinheiro, para se calar.

 

 

O vereador disse também que já foi ameaçado de morte.

 

 

Até o momento, nenhum acusado foi punido.

 

 

De acordo com o vereador, as empresas M Neves de Oliveira e a E. S. de Oliveira ME fariam parte do esquema, sendo contratadas para locação de veículos e fornecimento de combustível para a prefeitura.

 

 

 

Fonte: jussiup.com.b