Professores paralisam atividades e fazem manifestações nesta quarta-feira

Os professores das redes estadual e municipal vão entrar em greve a partir desta quarta-feira (15). Pela manhã será realizada uma manifestação no Iguatemi e, à tarde, uma passeata do Campo Grande até a Praça Castro Alves. A paralisação está prevista para durar até a sexta-feira (24), mas o sindicato informou que essa data pode ser estendida. Os bancários também vão paralisar as atividades, apenas até às 12h desta quarta.

O protesto no Iguatemi está marcado para às 7h (Foto: reprodução/ Google Maps)

Segundo o coordenador-geral do Associação dos Professores Licenciados do Brasil (APLB-BA), Rui Oliveira, a paralisação é um protesto contra a nova reforma na Previdência proposta pelo governo Michel Temer. Outras categorias de trabalhadores também aderia a manifestação.

“Essa paralisação foi decidida em janeiro durante reunião da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação. A data da paralisação foi escolhida por coincidir com o calendário de votação da reforma. Acionamos a Central dos Trabalhadores e conseguimos a adesão de outras categorias. Algumas vão parar durante todo o dia e outras durante algumas horas”, afirmou.

Os professores vão se reunir e fazer um protesto no Iguatemi, por volta das 7h. O objetivo é chamar a atenção para a discussão do problema. Às 15h, a manifestação será no Campo Grande. Os trabalhadores vão sair em caminhada até a praça Castro Alves.

O segundo protesto será no Campo Grande, às 15h (Foto: Arquivo CORREIO)

Ainda de acordo com o coordenador, haverá manifestações em diversos municípios do país, incluindo a cidade de Bom Jesus da Lapa, onde os trabalhadores estão organizando uma romaria até a casa do deputado Arthur Maia (PPS-BA), relator do projeto da reforma previdenciária.

Em nota, a Secretaria de Educação da Bahia (SEC) informou que orientou os diretores a abrirem as escolas apesar da paralisação. “Em relação à mobilização dos trabalhadores da Educação contra a reforma da previdência, a Secretaria da Educação do Estado esclarece que o movimento é nacional e desencadeado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação. A Secretaria está orientando os gestores escolares a abrirem as unidades e garante o cumprimento dos 200 dias letivos”, diz o comunicado.

O CORREIO ainda não conseguiu contato com a Secretaria Municipal de Educação (Smed).

 

Fonte: Correio24horas