Na base da sofrência, Bahia bate o Macaé e volta ao G-4

622_4f8979c2-12db-386b-8887-553bf01f5764

É sabido que a oscilação do Bahia não tem ajudado o time a engatar uma sequência de bons resultados na Série B, mas diante da falta de regularidade, o jeito era se apegar ao alento que é jogar na Arena Fonte Nova para vencer o Macaé. Melhor mandante da Segundona, o Tricolor ainda não sabe o que é perder em casa na competição. Mas novamente não foi fácil. Quem foi ao estádio, presenciou um time com bastante mudanças, principalmente no esquema tático, saindo do 4-3-3 para o tradicional 4-4-2.
Time e esquema diferentes, mas os problemas foram os mesmos. O primeiro tempo foi um “treino” de ataque contra defesa. Jogando no 4-6-1, o Macaé claramente entrou em campo para se defender e explorar os contra-ataques. Mesmo assim, o Bahia sofreu na criação e demonstrou a mesma apatia de sempre. Nas poucas chances que teve, acabou parando no goleiro Rafael e na falta de pontaria. Fora isso, muita sonolência, lentidão na saída de bola e pouca agressividade. A única chance clara do time carioca foi justamente em bola área, uma deficiência da defesa tricolor, com Gedeil mandando rente a trave de Douglas Pires.
No segundo tempo, o Bahia voltou pressionando em busca do primeiro gol, e conseguiu, na base da insistência. Aos 6 minutos, após cobrança de escanteio, Jaílton aproveitou o bate-rebate e mandou para o fundo das redes. Com o gol, o repertório das partidas anteriores se repetiu. O Esquadrão se acomodou, recuou, chamou o Macaé para o seu campo e transformou os minutos finais numa sofrência daquelas. A defesa tricolor pediu para levar o empate, mas o time carioca praticou um show de horrores. Pipico perdeu embaixo das traves, Douglas Pires fez milagres e, no sufoco, conseguimos segurar o triunfo chorado e retornar ao G-4.
 Fonte: Futebolbahiano