Lei quer que dentistas fiquem em unidades de saúde

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O primeiro-secretário da Assembleia Legislativa do Estado, deputado Antônio Carlos Arroyo (PR), apresentou, durante sessão ordinária desta terça-feira (26), o Projeto de Lei que dispõe sobre a obrigatoriedade da presença de cirurgiões dentistas na equipe de multiprofissionais de ambientes hospitalares de instituições públicas e privadas de Mato Grosso do Sul.

Para o parlamentar, a proposta não é o tratamento odontológico curativo-restaurador estético. Pelo contrário, o projeto pretende promover o saneamento da cavidade bucal emergencial, com a finalidade de diminuir o número de microorganismo presentes na boca, evitando as rachaduras nos lábios, ressecamento bucal e as dificuldades de alimentação.

“É comprovado que a presença de cirurgião-dentista nas equipes multiprofissionais nos ambientes hospitalares, ou seja, em UTIs, CTIs, enfermarias, quartos particulares e centros cirúrgicos, melhora a qualidade de sobrevida dos pacientes, reduz o risco de contrair infecções, diminui o tempo de internação e dos custos hospitalares, racionalizando o uso de antibióticos e medicações”, justifica o deputado em sua proposição.

Arroyo exemplifica o Projeto de Lei, dizendo que “paciente com edema de face, febre, linfonodos palpáveis, alteram na linhagem branca num hemograma, pode ser examinado por um médico com suspeita de alguma patologia hematológica grave, mas com a colaboração de um dentista qualificado, com exame clinico detalhado, anaminese e radiografia pericial, faz-se um diagnostico diferencial de processo infeccioso dentário. E desta forma evita-se o que se denomina na bioética, como sendo tratamentos fúteis, que apesar de motivados pelo desejo de fazer o bem, acaba-se acrescentando sofrimento e esses doentes e custos ao hospital”.

Fonte: Capital News

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