Após ter divulgado a informação de que o primeiro caso de infecção pelo vírus Chikungunya foi registrado em Brasília, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal afirmou que, na verdade, o quadro da missionária que estava no Haiti e chegou ao Brasil no início do mês ainda é considerado suspeito. O motivo da retificação é o fato dos resultados dos exames de sangue saírem apenas entre 10 e 15 dias – somente então, o diagnóstico poderá ser confirmado. A mulher já chegou doente ao país e apresentava os sintomas da doença, como febre alta e mal-estar. Ela seguiu para o Hospital Regional da Asa Norte após o desembarque, foi atendida e recebeu alta, já que não corre risco de morte, nem de contagiar outras pessoas. A enfermidade é causada pelo vírus do gênero Alphavirus, transmitida por mosquitos do gênero Aedes (o Aedes Aegypti, da dengue e o Aedes Albopictus são os principais vetores). Ao todo, no Brasil, já foram registrados 20 casos e segundo o Ministério da Saúde, todos são considerados “importados” (quando a infecção ocorre fora do país) e 17 são militares e missionários que voltaram do Haiti.
