Enfim o fim do sofrimento. O fim da esperança. O fim da festa. O Bahia dependia de um milagre e como escrevi anteriormente, não acredito em milagres. O Tricolor dependia de um triunfo e duas tropeçadas. Mas sem o triunfo, nada se podia fazer. No Barradão, deu o esperado. Mas, infelizmente, em São Paulo, também.

O Bahia chegou a animar sua Torcida. Com gols do horroroso Henrique e da promessa Rômulo, abrimos uma vantagem quase inacreditável, no Couto Pereira. Um primeiro tempo quase impecável, não fosse pela braga de Guilherme Santos, o lateral que mais deixou os adversários cruzarem bolas em sua área. E também do grande, Lucas Fonseca. Que deixou o ridículo Zé Love cabecear para as redes.

Mesmo com a vantagem o Bahia lutava muito para fechar o caixão. Mas Henrique era quase um gladiador contra a bola. Perdeu as chances de dar mais um triunfo ao Bahia. Barbio, melhor em campo pelo Bahia, perdeu uma chance clara, também.
No segundo tempo, Charles que me surpreendera ao colocar apenas dois volantes em campo, teve de tirar o garoto Bruno Paulista. Pra infelicidade geral da Nação, Feijão foi o antagonista do gol de empate. Depois o time morreu. Na verdade morreu bem antes, porém o enterro ficou guardado para a bela Curitiba.

Com o Tricolor entregue e já rebaixado pelo empate do Palmeiras, o Coxa virou a partida. E aí, sinceramente, até eu como Torcedor do Bahia, achei justo. Meu time não mereceu ficar na Série A e Alex merecia uma festa completa. O mesmo Alex que rebaixou o Tricolor em 2003, pelo Cruzeiro, voltou pra nos mandar, mais uma vez para o inferno.

Bora Bahia Minha Porra! A última vez que o Bahia foi rebaixado foi em 2005, e naquela época a situação era bem pior. Coincidentemente, fomos rebaixados junto com o rival. Caindo na última rodada, jogando fora e o rival no borradão.

É, parceiro. Pelo menos vamos todos “comê água” e ouvir Pablo para afogar nossas mágoas. Afinal, cair já ruim. Mas cair sozinho é muito pior…
Que venha a segundona. A humilhação de só ver os gols do seu time pela internet, pois não passarão nos jornais. Que venha o Santa Cruz, o ABC, o Náutico, o Ceará, o CRB, o Sampaio Correia, o vice campeão baiano de 2014… a segundona virou uma Copa do Nordeste, sem o Sport. E a Série A, uma copa Sul-Sudeste com 2 convidados.

Tchau, Série A. Que venha a série b.

É triste, mas a única certeza que temos é que nosso amor não tem divisão. Que em 2015 possamos cantar novamente: “Xalaialaiá, Vamos Subir, Esqudarão!”. Afinal, os erros passam, a tristeza passa, mas o Esporte Clube Bahia, será sempre maior que uma diretoria atrapalhada, treinadores bitolados em 3 volantes e jogadores mal intencionados.

Teremos eleições para presidente no sábado, ou seja, nosso ano não acabou. Então vamos às urnas eleger, de forma democrática, o nosso novo presidente.

Que o fundo do poço sirva de impulso para voos mais altos. A hora de começar a reestruturar o clube, é essa. BBMP! E vamos reeditar a camisa de meu pai: Mesmo na Segunda, Meu amor é de Primeira…