Bahia empata e praticamente dá adeus ao acesso

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Mesmo enfrentando um time praticamente rebaixado para Série C, o Bahia sofreu (como sempre) e tropeçou mais uma vez, agora contra o ABC diante de um público tímido na Arena Fonte Nova. Os poucos que foram apoiar alternavam entre vaias e gritos de: “Eu acredito!”. Quem pensou que seria um jogo tranquilo, se enganou, foi mais um teste para cardíacos, como tem sido rotina nas partidas do Bahia nessa Série B.O técnico Charles até tentou corrigir os erros dos jogos anteriores e fez o que se esperava dele. Sacou o improdutivo Rômulo e armou o time com Maxi, Kieza e Roger, um pedido da torcida, principalmente aqui no Blog Futebol Bahiano. Só não entendo a insistência pelo lateral Cicinho que consegue ser muito inferior a todos que tivemos e a opção por deixar Pittoni no banco.

Precisando do triunfo para continuar sonhando com o acesso, o Bahia se lançou ao ataque e esteve à frente do marcador por duas vezes, com Kieza e Roger. Porém, a zaga bisonha do Tricolor deu duas colheres de chá aos atacantes do ABC que deixaram tudo igual com gols típico de treino. Pingo e Bismark foram os autores. No intervalo, a lucidez de Charles voltou e o treinador sacou o lateral Cicinho, após pedidos da torcida.
O segundo tempo foi parelho, em determinados momentos era difícil saber qual dos dois times brigava pelo acesso e qual já estava rebaixado. Mas se tivesse que haver um vencedor na partida, esse seria o ABC, que foi muito mais time, criou, pressionou e esteve mais próximo de fazer o terceiro do que o Bahia, que parecia sem esperança, entregue em campo, sonolento. Quando Charles sacou um homem de área (Roger) para colocar o improdutivo Rômulo, joguei a toalha de vez. Pittoni e Souza nem entraram em campo.Um time que brigando pelo acesso soma um ponto de seis em casa e não consegue vencer um adversário já sem pretensões no campeonato e rebaixado, não merece subir de forma alguma. E com esse empate por 2 a 2 com o ABC, o Bahia pode dá adeus as chances de acesso, ainda mais com os triunfos de Sampaio Corrêa e Santa Cruz que foram competentes e fizeram suas partes. Agora, nem um milagre salva. Resta a diretoria aprender com os erros e começar a planejar para retornar à elite em 2016.

Fellipe Costa