O cantor Cauby Peixoto morreu, na noite do último domingo (15), aos 85 anos, em São Paulo. Ele estava internado no Hospital Sancta Maggiore, desde o dia 9 de maio, para tratar uma pneumonia. As causas do falecimento, no entanto, ainda não foram divulgadas. A morte ocorreu por volta das 23h50. As informações são do fã-clube oficial do cantor.
No dia 9 de abril, o espetáculo de Cauby, que aconteceria em Vila Velha, no Espirito Santo, foi adiado porque o cantor se sentiu mal. Ele estava em turnê pelo país com a cantora Angela Maria, com quem se apresentou no dia 3 de maio no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Na turnê, que comemorava os 60 anos de carreira de cada um dos artistas, eles interpretavam sucessos como Vida da Bailarina, Cinderela, Gente Humilde, Bastidores, Babalu e Conceição.
Cauby Peixoto Barros nasceu em Niterói, no Rio de Janeiro, e começou a carreira se apresentando em programas de calouros como a Hora dos comerciários, na Rádio Tupi, na década de 1950. O primeiro disco pelo selo Carnaval, veio em 1951, com o Saia Branca, de Geraldo Medeiros e a marcha Ai, que carestia!, de Victor Simon e Liz Monteiro. No ano seguinte, foi para São Paulo, onde cantou em boates como Oásis e Arpége, além de se apresentar na Rádio Excelsior.
Não demorou para Cauby se transformar em ídolo do rádio. Ele entrou no elenco da Rádio Nacional e dois anos depois, já era o cantor mais famoso. Em 1955, lançou seu primeiro LP, Blue gardênia, onde interpretou a música Triste melodia, de Di Veras e Chocolate, Um sorriso e um olhar, de Di Veras e Carlos Lima, Sem porém nem porque, de Renato César e Nazareno de Brito e Final de amor, de Cidinho e Haroldo Barbosa. O velório do cantor deve acontecer na Assembleia Legislativa de São Paulo, a partir das 9h, desta segunda-feira (16). O enterro será no Cemitério Congonhas.
Metro1
