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No entanto, Fernando Simón, diretor do Centro de Emergências do ministério da Saúde de Espanha, explicou ao jornal ‘El Economista’ que não acredita que seja necessário tomar o medicamento, podendo até ser prejudicial.
“Acho que tomar ácido acetilsalicílico não vai mudar substancialmente nenhum risco para ninguém. A aspirina, como qualquer outro fármaco, tem efeitos colaterais”, afirmou.
Quanto ao paracetamol, a Sociedade Espanhola de Medicina Familiar e Comunitária elaborou uma diretriz, na qual afirma que não é necessário recomendar sistematicamente o uso de paracetamol para prevenir possíveis efeitos secundários da vacina.
Segundo o órgão, o correto será tomar paracetamol após a vacinação somente se forem verificadas reações adversas. De outra forma, o fármaco não é recomendado, pois não tem qualquer utilidade.
Por último, quanto ao álcool, Sheena Cruickshank, professora e imunologista da Universidade de Manchester, explicou que quando uma pessoa consome bebidas alcoólicas na noite anterior ou alguns dias depois de ser vacinada, o sistema imunológico não funciona totalmente, o que pode prejudicar o objetivo final da vacinação.
Conclusão também a que chegou Ronx Ikharia, especialista em medicina de emergência. Também a Sociedade Espanhola de Imunologia lembra que o consumo de álcool e drogas tem um efeito imunossupressor.
Assim, a recomendação sobre o álcool é de um alerta: é uma substância que, quando consumida em excesso, afeta o sistema imunológico, responsável por gerar defesas contra o vírus Covid-19.