O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) informou, nesta sexta-feira (11), que denunciou pela segunda vez o fundador da Ricardo Eletro, Ricardo Nunes, e o diretor Pedro Daniel Magalhães. Desta vez, a denúncia é por suspeita de sonegação de cerca de R$ 120 milhões no período entre maio de 2016 e novembro de 2019.
Segundo o G1, em novembro deste ano, Ricardo Nunes e Pedro Magalhães já haviam sido denunciados pelo mesmo crime, mas no período entre 2012 e 2017. Antes, em julho, eles foram alvo da operação “Direto com o Dono”, feita pelo Ministério Público, Polícia Civil, Secretaria de Estado de Fazenda e Advocacia Geral do Estado.
De acordo com a segunda denúncia do MPMG, a suspeita é que o fundador e o diretor tenham utilizado a empresa para apropriação indébita tributária dos cerca de R$ 120 milhões. O montante deveria ter sido repassado ao estado por meio de ICMS. Na denúncia anterior, o valor era de cerca de R$ 14 milhões. Em caso de condenação, a pena pode chegar a mais de quatro anos de prisão. Ricardo Nunes também é investigado por associação criminosa e lavagem de dinheiro.
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