Descubra a marca de cerveja mais consumida no Brasil

Renata Jordão

Pesquisa revela as marcas mais consumidas pelos brasileiros. Fotos: Pexels

© Fornecido por Desejo LuxoPesquisa revela as marcas mais consumidas pelos brasileiros. Fotos: Pexels

Atualmente a cerveja é a bebida alcoólica mais consumida em todo o mundo, ultrapassando em volume até mesmo o vinho.

De acordo com um levantamento da SoluCX, pesquisadora de satisfação e NPS no Brasil, foi possível traçar o perfil do consumidor de cerveja no Brasil e descobrir quais são as marcas mais consumidas e lembradas.

Pesquisa revela as marcas mais consumidas pelos brasileiros. Fotos: Pexels

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A pesquisa, que coletou mais de 4.100 opiniões de consumidores entre 29 de julho e 2 de agosto, revelou as marcas mais consumidas no país. As três primeiras colocadas são: Brahma (20,53%), seguida por Heineken (19,12%) e a Skol (17,02%).

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Além disso, as três marcas também aparecem quando a pergunta era “qual é a primeira marca que vem à cabeça quando se fala de cerveja?”, o chamado “Top of Mind”. Entretanto, a ordem do ranking muda nesse cenário, e a Skol assume a liderança como sendo a marca de cerveja mais lembrada por quase 25% dos consumidores, seguida da Brahma (23,30%) e Heineken (21,99%).

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A pesquisa também revelou os hábitos de consumo de cerveja do brasileiro, mostrando que 80% das pessoas a consomem até duas vezes na semana e, dentre elas, 58% o fazem em ocasiões como reuniões com amigos e familiares.

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Por fim, os dados também apontaram o tipo de cerveja preferido pelos consumidores, revelando que 42% dos respondentes preferem cerveja puro malte, 34% a cerveja Clara e 9% as nacionais.

Metodologia da pesquisa

Para a realização do estudo, a SoluCX coletou as opiniões em um painel de respondentes que conta com mais de 350 mil consumidores, em todas as regiões brasileiras e com diferentes perfis socioeconômicos e culturais.

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Foi possível obter informações sobre hábitos de consumo, intenção de compra, percepção de clientes sobre marcas no Brasil e diversas outras informações. Para garantir a confiabilidade dos dados obtidos, a metodologia seguiu o mesmo padrão coletando as opiniões em um mesmo canal, período, indicador, volumetria e erro amostral.

VIA MSM

Confira as próximas cidades baianas a receberem sinal 5G

Nova geração de internet móvel começará a operar em Salvador na próxima semana

A tecnologia 5G será implantada em Salvador na próxima semana e deve se expandir pelo estado a partir do próximo ano. De acordo com a Anatel, a partir de 1º de janeiro de 2023, a liberação para uso na faixa de 3,5 GHz se dará nos municípios brasileiros que possuam população igual ou superior a 500 mil habitantes. Assim como, a partir de 30 de junho de 2023 nos municípios brasileiros que possuam população igual ou superior a 200 mil habitantes.

Neste caso, a cidade de Feira de Santana (624.107 habitantes), se apta conforme critérios da entidade, receberá a tecnologia na região. Já Vitória da Conquista (343.643), Camaçari (309.208), Juazeiro (219.544), Itabuna (214.123) e Lauro de Freitas (204.669) poderão receber as torres ao final do primeiro semestre de 2023. As informações sobre número populacional são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

“Depois das capitais em 2022, cidades acima de 500 mil devem ser limpas até o começo do ano e as empresas com certeza terão interesse em ativar antecipadamente do que esperar o prazo, que é 2025. […] Feira de Santana e, posteriormente, Vitória da Conquista e Camaçari não existe nenhum impedimento para entrada do 5G no estado. É questão de cronograma”, diz Caram.

A reportagem entrou em contato com todos os municípios citados acima para entender expectativas e como a infraestrutura da cidade está organizada para o 5G. Somente a prefeitura de Vitória da Conquista respondeu comunicando que aguarda orientação da Anatel em caso de auxílio municipal.

Além das principais cidades no interior baiano, o 5G será ofertado a partir de 30 de junho de 2024 nos municípios brasileiros com população igual ou superior a 100 mil habitantes e, a partir de 30 de junho de 2025, em pelo menos 75% dos municípios brasileiros que possuam população de até 30 mil habitantes. Só em 2026 a tecnologia estará disponível para os demais municípios.

Lista de aparelhos compatíveis com 5G

Com a iminência da chegada do 5G em todas as capitais do Brasil até o fim de setembro, a Anatel já divulgou quais marcas e quais modelos de smartphones estão aptos a receber a nova tecnologia quando ela já estiver ativa. Veja a lista:

Apple

iPhone SE (3ª geração)
iPhone 12
iPhone 12 Mini
iPhone 12 Pro
iPhone 12 Pro Max
iPhone 13
iPhone 13 Mini
iPhone 13 Pro
iPhone 13 Pro Max

Samsung

Galaxy S21 FE 5G
Galaxy S21 5G
Galaxy S21+ 5G
Galaxy S21 Ultra 5G
Galaxy S22
Galaxy S22+
Galaxy S22 Ultra
Galaxy A13
Galaxy A22 5G
Galaxy A32 5G
Galaxy A33 5G
Galaxy A52 5G
Galaxy A52s 5G
Galaxy A53 5G
Galaxy A73 5G
Galaxy M23 5G
Galaxy M33 5G
Galaxy M52 5G
Galaxy M53 5G
Galaxy Z Flip 3 5G
Galaxy Z Fold 2 5G
Galaxy Z Fold 3 5G
Galaxy Note 20 5G
Galaxy Note 20 Ultra 5G

Motorola

Moto G 5G Plus
Moto G 5G
Moto G50 5G
Moto G62 5G
Moto G71 5G
Moto G82 5G
Moto G100 5G
Moto G200 5G
Motorola Edge
Motorola Edge 20
Motorola Edge 20 Lite
Motorola Edge 20 Pro
Motorola Edge 30
Motorola Edge 30 Pro

Xiaomi

Mi 11 Lite 5G
Mi 12 Pro 5G
Xiaomi 12 Lite
Poco M3 Pro 5G
Poco M4 Pro 5G
Poco X4 Pro 5G
Redmi Note 10 5G
Redmi Note 11 Pro 5G

Asus

Zenfone 8
Zenfone 8 Flip
ROG Phone 5
ROG Phone 5s

Realme

Realme GT Master
Realme GT 2 Pro
Realme 9 Pro+

TCL

TCL 20 Pro 5G

Infinix

Zero 5G

Nokia

Nokia G50

Lenovo

Legion Phone Due

VIA  CORREIO 24H
*Com orientação da chefe de reportagem Perla Ribeiro

Professor de matemática oferece R$ 50 para aluna e amiga dela irem ao motel

 

Professor de matemática de um colégio particular em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense do Rio, Leonardo Bueno Gomes, de 44 anos, é acusado de assédio sexual contra duas alunas. Segundo o pai de uma das vítimas, o educador ofereceu R$ 50 para as adolescentes irem ao motel com ele.

De acordo com o Metrópoles, em uma troca de mensagens, Leonardo pede a uma aluna, de 16 anos, para enviar fotos de biquíni e convida a adolescente, junto com uma amiga de 14 anos, para ir ao motel com ele, na saída da escola. Em outro trecho da conversa, o professor diz: “Cuidado para vocês não engravidarem”.

 

“Eu soube dessa história no domingo (7), quando ela recebeu as mensagens e o convite para ir ao motel acompanhar uma amiga. Ele queria fazer um trisal com elas e ofereceu R$ 50 em uma das mensagens”, disse o pai da adolescente que tem 14 anos ao site. Ele preferiu não se identificar para proteger a identidade da filha.

A conversa entre o professor e a aluna do Colégio Novo Horizonte aconteceu com a adolescente de 16 anos. Como ela é muito próxima da de 14, o docente fez o convite ao motel às duas. No último domingo (7), a mais velha enviou os prints para a amiga, que ficou em choque e decidiu contar para o pai.

“Sempre conversei com a minha filha, orientei, foi então que ela decidiu me contar o que estava acontecendo. Fui à delegacia no mesmo dia e apareci na escola na última segunda-feira (8). Disse para a diretora que um dos dois teria que sair de lá, ele ou a minha filha”, relatou o pai da menor.

Ao Metrópoles, o colégio informou que todas as providências já foram tomadas. O professor foi demitido por justa causa, e a escola diz que está dando apoio às famílias.Os pais e as meninas foram até a delegacia prestar depoimento. O caso está sob sigilo e sendo investigado pela 52ª DP (Nova Iguaçu).

À reportagem, uma outra aluna disse que o professor era foi ‘carinhoso’ demais.“Ele piscava o olho para as meninas, dava sorrisos, passava a mão no cabelo, no ombro. Já fez isso comigo também. Nunca desconfiei de nada, achei que era apenas um professor carinhoso”, disse a estudante.

Caém: Cesol apresenta ao prefeito minuta do Projeto de Lei da Economia Solidária

 

A minuta do projeto foi entregue ao prefeito Arnaldo Oliveira Filho pela coordenadora Institucional do Cesol Piemonte da Diamantina e Municípios, Camila Machado, e o agente socioprodutivo Jean Cezar(popular Júnior de Todos).

 

Entre as diretrizes e os objetivos definidos no projeto que vão nortear os empreendimentos de economia solidária estão a gestão democrática, a garantia de livre adesão, a prática de preços justos, a cooperação entre empreendimentos, a precificação conforme os princípios do comércio justo e solidário, e a justa distribuição dos resultados.

 

“Este documento antecipa o diálogo que será estabelecido entre o legislativo e o executivo municipal a respeito da proposta do Cesol’,ressaltou Camila Machado.

 

A oportunidade também serviu para os representantes do Cesol e o chefe do Executivo dialogar sobre a realização da Feira da Economia Solidária no município.

 

O pedido encaminhado pela prefeitura está sendo analisado pela SETRE – Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda do Governo do Estado da  Bahia .

O encontro no início de agosto, contou também com a presença do secretário de Agricultura ,Rafael Muricy e do diretor de Cultura e Turismo ,André Luís, além de  representantes de empreendimentos ligados a economia solidária.

 

Economia Solidária                

A economia solidária pode ser entendida como uma série de práticas econômicas e sociais organizadas sob a forma de cooperativas, associações, empresas autogestionárias e redes de cooperação, que produzem bens, prestam serviços e promovem o consumo solidário. Todas as atividades são organizadas sob a forma de autogestão.

@cesolpiemontedadiamantina

 

Quem são os candidatos ao Senado mais ricos da Bahia?

Candidatos ao Senado pela Bahia declaram patrimônio na Justiça Eleitoral

Divulgação    Henrique Brinco

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou o patrimônio declarado dos candidatos ao Senado na Bahia. Líder nas pesquisas de intenção de voto, o senador Otto Alencar (PSD) declarou R$2.476.199,08 em bens.

Tâmara Azevedo (PSOL) declarou R$340.000,00 em bens – entre eles um apartamento de R$ 260.000,00 e um carro de R$80.000,00. Já Cacá Leão (PP) ainda não declarou.

 

A candidata ao Senado pela Bahia, Raíssa Soares (PL), declarou apenas R$ 10.135,80. Médica, a bolsonarista também afirmou que tem apenas R$135,80 em depósito bancário em conta corrente.

Por fim, o candidato Marcelo Barreto Luz Para Todos (PMN) tem R$ 592.535,08 em bens declarados.

Homem morre ao cair de cima de mesa durante festa

Lucas trabalhava com montagem de iluminação em eventos. Ele chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos

Um homem de 28 anos morreu na cidade Acari, interior do Rio Grande do Norte, enquanto se divertia numa festa, nesse adomingo (7). Ele teria caído de cima de uma mesa e batido a cabeça no chão.

De acordo com o G1, testemunhas contaram que o rapaz dançava em cima de duas mesas de plástico sobrepostas quando caiu e bateu a cabeça no chão. A Polícia Militar do município disse não ter sido acionada. Lucas Gabriel de Melo Silva chegou a ser socorrido e levado ao pronto-atendimento da cidade, mas não resistiu e morreu.

 

“Ele trabalhou durante a festa e, segundo me falaram, ele bebeu, já perto do fim. Estávamos em casa, quando recebemos a notícia que ele já estava no hospital, sendo atendido”, contou o cunhado do jovem, Pedro Santos, que disse que Lucas trabalhava commontagem de iluminação de eventos.

A prefeitura de Acari publicou nota lamentando o acontecido e disse que Lucas, era um “jovem trabalhador, sempre atuante e presente em todas as atividades sociais da cidade”. Lucas deixou sua companheira e uma filha de 3 anos de idade.

 do BNews e

Vitória inicia venda de ingressos para a partida contra o Brasil de Pelotas

Vitória inicia venda de ingressos para a partida contra o Brasil de Pelotas

Foto: Enaldo Pinto/ Ag. Haack/ Bahia Notícias

Os ingressos para a partida entre Vitória e Brasil de Pelotas já estão à venda. O jogo acontece no sábado (13), às 17h, no Barradão, pela última rodada da primeira fase da Série C.

Os bilhetes podem ser adquiridos por meio do site do Futebol Card ou em dois pontos físicos:  Shopping Capemi e Salvador Shopping. A partir de sexta (12), véspera do confronto, o torcedor terá mais uma opção: bilheterias do Barradão.

O setor de arquibancada custa R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia), enquanto a cadeira é oferecida por R$ 80 (inteira) e R$ 40 (meia).

Com 26 pontos, o Vitória ocupa a 10ª posição na Série C.

Rádio Liderança FM de Jaguarari tem seus transmissores incendiados

Jaguarari.Radio Liderança FM tem seus trasmissores incendiados

Por volta das 3h da madrugada deste domingo (07), a Guarnição da Policia Militar foi solicitada pelos bombeiros civis como apoio para averiguar um possível incêndio na propriedade da Rádio Liderança FM, localizada no Morro Santa Cruz. Segundo a ocorrência policial ao chegar ao local foi constatado que a porta havia sido arrombada e que supostamente pessoas teriam ateado fogo nos equipamentos, não sendo possível identificar por questão de risco, devido à materiais inflamáveis e químicos.

Em contato com a direção da Radio Liderança FM fomos informados que atearam fogo nos equipamentos de transmissão, inclusive nos equipamentos reservas, ficando evidente que o incêndio foi criminoso. Porem paira agora a dúvida se a motivação do crime teria sido de cunho político.

A Rádio Liderança possui em sua grade o programa jornalístico “Jornal do Meio Dia”, apresentado pelos comunicadores Marcelo Barros e Walterley kuhin, que diariamente recebem de seus ouvintes todos os tipos de reclamações e denúncias. Nas últimas semanas a participação dos ouvintes se intensificou, com inúmeras denúncias contra a atual gestão pelos gastos exorbitantes de mais de R$ 4 milhões de reais para a construção de 4 quadras poliesportivas.

Outro assunto amplamente debatido durante o programa jornalístico, foi o envio da PL 15/2022 de 28 de julho, pelo prefeito Antônio Nascimento (PT), que autoriza o a gestão municipal a contrair o financiamento de R$ 21.000.000,00 (vinte um milhões de reais) e ainda autoriza o gestor a abrir créditos adicionais a esse valor, caso ache necessário.

O município de Jaguarari é uma das cidades da região com maior volume em arrecadação. Porém nos últimos meses a população têm reclamando constantemente da falta de serviços básicos como medicação e atendimentos médicos. Vale ressaltar que recentemente várias categorias de servidores públicos entraram em greve, inclusive da classe de educação por reajuste salarial, fato que também foi amplamente divulgado pela emissora de rádio, o que poderia ter gerado o descontentamento de simpatizantes.

Sem dúvida esse atentado merece todo o repúdio, pois não atinge apenas o transmissor do veículo de comunicação, mas a liberdade de imprensa, comunicação, expressão e do direito à crítica e opinião, mas principalmente os ouvintes que tem o direito à informação. Fonte:Blog do Walterley Kuim 

Suplente de Vereador Jeorge Catatau leva  curso profissionalizante para mulheres da grande Olaria

 

 

 

Suplente de Vereador Jeorge Catatau leva curso de Unhas com Gel para mulheres da comunidade da grande Olaria.O curso está beneficiado 20 mulheres da comunidade da grande Olaria (Jonas Costa, Bonfim 3, Promorar, José Coelho, Mutirão e Santa Luzia).

O curso do Qualifica Bahia tem 120 horas e é conduzido por uma profissional especializada na área de manicure, pedicure e unhas com gel, além de uma orientadora social.  A qualificação está acontecendo na Creche Escola Francisco Galês, no Bonfim 3.

A capacitação é uma conquista do suplente de vereador Jeorge Catatau através do apoio do atuante deputado estadual Bobô. A formação teve início em 2 de agosto e será realizada num período de 30 dias.

Para mim é uma grande satisfação, um prazer trazer esse curso com o apoio do deputado estadual Bobô.  A formação vai permitir que elas possam conquistar o seu espaço, melhorar a sua renda e viver melhor.

Aproveito para agradecer também o casal Elza e Ernesto por ceder o espaço maravilhoso da creche para capacitação”, ressaltou  Catatau durante abertura do curso.

 

 

Jô Soares morre em São Paulo aos 84 anos

Por g1 — São Paulo


Jô Soares — Foto: TV Globo/Zé Paulo Cardeal

Jô Soares — Foto: TV Globo/Zé Paulo Cardeal

O apresentador, humorista, ator e escritor Jô Soares morreu às 2h30 desta sexta-feira (5), aos 84 anos. Considerado um dos maiores humoristas do Brasil, o apresentador do “Programa do Jô”, exibido na TV Globo de 2000 a 2016, estava internado desde 28 de julho no Hospital Sírio-Libanês, na região central de São Paulo, onde deu entrada para tratar de uma pneumonia.

O anúncio da morte foi feito por Flávia Pedra, ex-mulher de Jô, e confirmada em nota pela assessoria de imprensa do Hospital Sírio-Libanês.

“Você é orgulho pra todo mundo que compartilhou de alguma forma a vida com você. Agradeço aos senhores Tempo e Espaço, por terem me dado a sorte de deixar nossas vidas se cruzarem. Obrigada pelas risadas de dar asma, por nossas casas do meu jeito, pelas viagens aos lugares mais chiques e mais mequetrefes, pela quantidade de filmes, que você achava uma sorte eu não lembrar pra ver de novo, e pela quantidade indecente de sorvete que a gente tomou assistindo”, escreveu Flávia em uma rede social. Leia a íntegra do texto aqui.

Jô Soares morre aos 84 anos, em São Paulo

Jô Soares morre aos 84 anos, em São Paulo

Humor como marca registrada

Em todas as suas inúmeras atividades artísticas – entrevistador, ator, escritor, dramaturgo, diretor, roteirista, pintor… –, Jô Soares teve o humor como marca registrada. Foi seu ponto de partida e sua assinatura no teatro, na TV, no cinema, nas artes plásticas e na literatura. Ele próprio gostava de admitir isso.

“Tudo o que fiz, tudo o que faço, sempre tem como base o humor. Desde que nasci, desde sempre”, afirmou em depoimento ao site Memória Globo.

 Jô Soares se emociona ao se despedir do 'Programa do Jô' — Foto: Carol Caminha / Gshow

Jô Soares se emociona ao se despedir do ‘Programa do Jô’ — Foto: Carol Caminha / Gshow

Jô Soares no JG, em 1984 — Foto: Reprodução

Jô Soares no JG, em 1984 — Foto: Reprodução

Nos últimos 25 anos, Jô ficou conhecido por ser o apresentador do talk-show mais famoso do país. Na TV Globo, estrelava o “Programa do Jô”, exibido de 2000 a 2016.

Considerado pioneiro do stand-up, também se destacou por ser um dos principais comediantes da história do Brasil, participando de atrações que fizeram história na TV, como “A família Trapo” (1966), “Planeta dos homens” (1977) e “Viva o Gordo” (1981). Além disso, escreveu livros e atuou em 22 filmes.

Adolescência na Suíça

José Eugênio Soares nasceu no Rio de Janeiro em 16 de janeiro de 1938. Era o único filho do empresário Orlando Heitor Soares e da dona de casa Mercedes Leal Soares. Em entrevista ao Fantástico em 2012, Jô disse que “pelo fato de sempre ter sido gordo, preferia ser mais conhecido pelo espírito do que pelo físico”.

“Então, eu era muito, muito exibido”, assumiu. “Sou muito vaidoso, nunca escondi isso. Qual é o artista que não é vaidoso? Todos. É uma profissão de vitrine de exibidos. Você nasce querendo seduzir o mundo.”

Na infância, Jô estudou em colégio interno. “Chorava muito. Era uma coisa excessiva, uma coisa de sensibilidade quase gay”, disse ao Fantástico. O motivo era o medo de tirar nota baixa e não ter direito a voltar para casa nos finais de semana. Na escola, seu apelido era poeta. “Sendo gordo e ter o apelido de poeta – acho que já era uma vitória.”

Aos 12 anos de idade, foi estudar na Suíça, onde ficou até os 17. Lá, passou a se interessar por teatro e shows. Mas o plano original não era seguir carreira nos palcos.

“Eu pensei que ia seguir a carreira diplomática”, explicou ao Memória Globo. “Mas sempre ia ao teatro, sempre ia assistir a shows, ia para a coxia ver como era. E já inventava números de sátira do cinema americano; fazia a dança com os sapatinhos que eu calçava nos dedos.”

Jô Soares — Foto: TV Globo

Jô Soares — Foto: TV Globo

Volta para o Brasil

Como os negócios do pai Orlando fracassaram, a família teve de retornar ao Rio. Nesta época, Jô estava disposto a encarar a vocação recém-descoberta nas artes. “Imediatamente comecei a frequentar a turma do teatro, a mostrar meus números, e a coisa engrenou quase que naturalmente”, lembrou.

O portal IMDb lista ainda que, no período, ele esteve nos filmes musicais “Rei do movimento” (1954), “De pernas pro ar” (1956) e “Pé na tábua” (1957). Naquele princípio de carreira cinematográfica, destacou-se, como ator, na chanchada “O homem do Sputnik” (1959), de Carlos Manga.

A estreia na TV aconteceu em 1958. Naquele ano, participou do programa “Noite de gala” e passou a escrever para o “TV Mistério”, que tinha no elenco Tônia Carreiro e Paulo Autran. Eles eram exibidos pela TV Rio. Na emissora, Jô esteve ainda no “Noites cariocas”. Em seguida, escreveu e atuou em humorísticos da TV Continental.

Já na TV Tupi, fez participações no “Grande Teatro Tupi”, do qual faziam parte nomes como Fernanda Montenegro, Ítalo Rossi, Sérgio Brito e Aldo de Maia. “Eu consegui trabalhar ao mesmo tempo nas três emissoras que existiam no Rio”, declarou ao Memória Globo.

Em 1960, Jô mudou-se para São Paulo para trabalhar na TV Record.

“Vim descobrir São Paulo, era casado com a Teresa, tinha 22 anos. Vim para passar 12 dias e fiquei 12 anos”, lembrou ao Fantástico ao mencionar o casamento com a atriz Therezinha Millet Austregésilo (1934-2021), com quem teve seu único filho, Rafael, que era autista e morreu aos 50 anos.

A partir daí, atuou e escreveu para diversas atrações, como “La reuve chic”, “Jô show”, “Praça da alegria”, “Quadra de azes, “Show do dia 7” e “Você é o detetive”.

O grande destaque da época foi “A família trapo”, exibido entre 1967 e 1971 todos os domingos. No princípio, Jô apenas escrevia o roteiro – seu parceiro era Carlos Alberto Nóbrega. Depois, ganhou um papel: o mordomo Gordon. O elenco tinha ainda nomes como Otelo Zeloni, Renata Fronzi, Ricardo Corte Real, Cidinha Campos e Ronald Golias.

Jô costumava celebrar o pioneirismo da atração. “Acho que foi a primeira sitcom que se fez”, afirmou ao Memória Globo. Ao Fantástico, comentou que “foi o primeiro grande sucesso nacional da TV”. “Saí um ano antes [do fim do programa], em 1970. Assinei contrato com a Globo, onde estavam o Boni, que já me conhecia e de quem já era amigo, e o Walter Clark.”

Trajetória na Globo

Pelos 17 anos seguintes, a partir de 1970, Jô Soares ficou na TV Globo. A estreia foi no programa “Faça humor, não faça a guerra”, ao lado de Renato Corte Real (ambos eram roteiristas e protagonistas). Os textos eram também assinados por Max Nunes, Geraldo Alves, Hugo Bidet e Haroldo Barbosa. “Criávamos uma média de 20 e tantos personagens por ano. Quando terminou o último programa, havia mais de 260 personagens criados”, enumerou Jô ao Memória Globo.

Em 1973, surgiu um novo humorístico, “Satiricom”. “Era um programa no estilo do extinto “Casseta & Planeta”, de sátira à comunicação. A gente brincava com as novelas, com o noticiário. Então, não tinha quadros fixos”, comparou.

Já em 1977, foi a vez de “O planeta dos homens”, em que novamente se dividiu entre as funções de ator e redator, com a colaboração de dois de seus parceiros habituais: Max Nunes e Haroldo Barbosa. O elenco, uma vez mais, chamava atenção: Agildo Ribeiro, Paulo Silvino, Luís Delfino, Sonia Mamede, Berta Loran, Costinha, Eliezer Motta e Carlos Leite.

Embora “O planeta dos homens” tenha ido ao ar até 1982, Jô se desligou um ano antes, para se dedicar ao seu próximo projeto: o “Viva o gordo”.

“O meu humor tem sempre um fundo político, sempre tem uma observação do cotidiano do Brasil”, dizia.

“Os meus personagens são muito mais baseados no lado psicológico e no social do que na caricatura pura e simples. Eu nunca fiz um personagem necessariamente gordo. Eles são gordos porque eu sou gordo.”

Desta galeria de figuras, destacaram-se o Reizinho (monarca de um reino que satirizava o Brasil da época), o Capitão Gay (um super-herói homossexual) e o Zé da Galera (do bordão “Bota ponta, Telê!”).

Jô Soares durante entrevista com Roberto D’Avila em julho de 2014 — Foto: Zé Paulo Cardeal/Globo

Jô Soares durante entrevista com Roberto D’Avila em julho de 2014 — Foto: Zé Paulo Cardeal/Globo

Talk-show

Quando seu contrato com a Globo venceu, em 1987, Jô Soares foi para o SBT. Ele atribuiu a mudança à possiblidade de apresentar um programa de entrevistas na nova emissora.

“No fim do contrato, falei com o Boni, meu amicíssimo… Na época ficou um ódio, claro. Porque falei ‘não’ [à proposta de renovação com a TV Globo]”, admitiu Jô ao Fantástico em 2012. Durante os seus 11 anos de exibição, o talk-show “Jô Soares onze e meia” rendeu mais de 6 mil entrevistas.

“E durante o processo do impeachment do presidente Fernando Collor, o ‘Jô Soares Onze e Meia’ funcionou como uma espécie de tribuna popular, com o apresentador entrevistando alguns dos principais implicados e testemunhas do caso”, aponta o Memória Globo.

“Acho que descobri, também sem querer, a grande vocação da minha vida, a coisa que me dá mais prazer, mais alegria de fazer. Eu me sinto muito vivo ali. A maior atração do mundo é o bate-papo, a conversa”, afirmava o próprio Jô.

Ele retornou à Globo em 2000, quando estreou o “Programa do Jô”.

“Não foi por uma questão salarial, porque a contraproposta do SBT era muito alta. Voltei pela possibilidade de fazer mais entrevistas internacionais, pelas facilidades de gravação, pelo apoio do jornalismo.”

Literatura e teatro

Jô Soares também foi autor best-sellers e escreveu para jornais e revistas.

Nos anos 1980, escreveu com regularidade nos jornais “O Globo” e “Folha de S.Paulo” e para a revista “Manchete”. Entre 1989 e 1996, assinou uma coluna na “Veja”.

Também escreveu cinco livros, sendo quatro romances. A estreia foi “O astronauta sem regime” (1983), coletânea de crônicas publicadas originalmente em “O Globo”. O romance “O Xangô de Baker Street” (1995) liderou as listas dos mais vendidos e foi adaptado para o cinema em 2001. As obras seguintes foram “O homem que matou Getúlio Vargas” (1998), “Assassinatos na Academia Brasileira de Letras” (2005) e “As esganadas” (2011).

No teatro, Jô ficou célebre por seus monólogos, todos marcados pelo tom cômico e crítico, com sátiras da vida cotidiana e política do Brasil. Os mais conhecidos foram “Ame um gordo antes que acabe” (1976), “Viva o gordo e abaixo o regime!” (1978), “Um gordoidão no país da inflação” (1983), “O gordo ao vivo” (1988), “Um gordo em concerto” (1994) – que ficou em cartaz por dois anos – e “Na mira do gordo” (2007).

Dentre os espetáculos em que trabalhou como ator nos palcos, estão ainda uma montagem de “Auto da compadecida” e “Oscar” (1961), com Cacilda Becker e Walmor Chagas. Como diretor, esteve à frente de “Soraia, Posto 2” (1960), “Os sete gatinhos” (1961), “Romeu e Julieta” (1969), “Frankenstein” (2002), “Ricardo III” (2006).

Jô Soares no JG, em 1984 — Foto: Reprodução

Jô Soares no JG, em 1984 — Foto: Reprodução

De seus mais de 20 trabalhos no cinema, Jô apareceu em alguns clássicos do cinema nacional, caso de “Hitler IIIº Mundo” (1968), de José Agripino de Paula”, e de “A mulher de todos” (1969), de Rogério Sganzerla. Além disso, dirigiu um filme, “O pai do povo” (1976).

‘Hipocondríaco de doenças exóticas’

Ao Fantástico em 2012, Jô falou sobre a morte, sempre com bom humor. Relembre no vídeo abaixo:

Jô Soares conta o que viu da vida

Jô Soares conta o que viu da vida

“Sou um hipocondríaco de doenças exóticas. Beriberi – eu nem sei o que é, mas tenho pavor de pegar isso”, brincou.

“O medo da morte é um sentimento inútil: você vai morrer mesmo, não adianta ficar com medo. Eu tenho medo de não ser produtivo. Citando meu amigo Chico Anysio, [uma vez] perguntaram para ele: ‘Você tem medo de morrer?’. Ele falou: ‘Não. Eu tenho pena’. Impecável.”

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