Greve dos servidores do INSS completa um mês na Bahia

A ausência de atendimento tem gerado reclamações por parte dos beneficiários

Publicado terça-feira, 26 de abril de 2022 às 10:31 h | Atualizado em 26/04/2022, 10:50 | Autor: Da Redação*

Greve de servidores do INSS completa um mês nesta terça-feira, 26
Greve de servidores do INSS completa um mês nesta terça-feira, 26 – 
A greve dos servidores e médicos peritos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), na Bahia, completou um mês nesta terça-feira, 26. A ausência de atendimento, tem gerado reclamações por parte dos beneficiários, que estão com dificuldades para realizar procedimentos.

Uma reunião entre Guilherme Serrano, presidente da entidade, funcionalismo e os representantes do governo terminou sem acordo, no último dia 11 de abril, em Brasília. A greve dos servidores teve início no dia 23 de março.

Mesmo com os serviços suspensos, os atendimentos têm sido agendados normalmente pela central telefônica, onde atuam trabalhadores de empresa terceirizadas pelo órgão.

Desse modo, alguns beneficiários se deslocam até os postos e agências do INSS, na tentativa de passar pelo exame pericial e somente na unidade são avisadas, que os servidores não estão em serviço.

Algumas pessoas reclamam que as perícias foram reagendadas mais de uma vez e, mesmo com as novas datas, são informadas que não seria possível fazer o exame, seja por problemas estruturais nos postos ou por causa da greve iniciada no final de março.

A paralisação na Bahia faz parte de um ato nacional, que começou com os servidores e, quatro dias depois, teve a adesão dos médicos. As principais reivindicações das categorias é a contratação de pelo menos 1.100 servidores e melhores condições de trabalho e um reajuste salarial de 19,99%.

De acordo com a associação que representa os médicos peritos, cerca de 22 mil perícias deixaram de ser feitas desde o início da greve dos servidores.

O coordenador do sindicato dos Servidores da Previdência (Sindprev), Edivaldo Santa Rita, disse que os trabalhadores se reuniram com a presidência do INSS, mas não houve acordo entre as partes. “É lamentável que chegamos a 30 dias de paralisação a nível nacional. O que pleiteamos com prioridade é concurso público. Se não houver, essa máquina pública vai ficar sempre deficiente para atender a população”, disse.