As crianças foram resgatadas no município de Senador Bonfim, na Bahia, nesta quinta-feira (6), onde o homem foi encontrado e preso
As duas irmãs* que desapareceram com o pai no último fim de semana na cidade de Jijoca de Jericoacoara chegaram a Fortaleza na noite desta quinta-feira (6), na Base da Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (Ciopaer), no bairro Aeroporto.
Elas foram resgatadas no município de Senador Bonfim, na Bahia, nesta quinta-feira (6), onde o homem foi encontrado e preso com documentos falsos.
‘Alívio’
Emocionada, a mãe* agradeceu pela energia positiva que diversas pessoas emanaram para que a situação se resolvesse da melhor forma possível. “É um alívio tê-las de volta”, disse.
“A todas as mães, famílias, pessoas incríveis de coração tão bom que oraram por mim e pelas minhas filhas, para que elas chegassem bem, com saúde. Elas vão voltar para a casinha delas, para o lugarzinho delas. Este Dia das Mães, eu nunca vou esquecer. Vai ser o dia mais especial que eu vou ter”, afirmou.
Também na ocasião, ela demonstrou gratidão aos agentes da Polícia Civil, à Prefeitura de Jijoca de Jericoacoara, e a quem, direta ou indiretamente, ajudou no caso.
Apoio
De acordo com o secretário-executivo da Secretaria da Segurança Pública, Samuel Elânio, a ofensiva teve o apoio de equipes da Polícia Civil do Ceará e da Bahia.
O delegado falou que as composições tiverem o objetivo de trazer as garotas “em tempo hábil com rapidez e muita tranquilidade”. E concluiu: “para todos nós, é uma enorme satisfação, uma grande alegria conseguir obter êxito”.
‘Extrema tensão’
Segundo o delegado geral da Polícia Civil, Sérgio Pereira, o pai das crianças já tinha manifestado, “em uma situação de extrema tensão”, que poderia matar a ex-esposa e cometer suicídio.
O policial civil lembrou da ofensiva que foi montada na manhã desta quinta-feira (6), na Bahia, para capturar o homem, sem traumatizar as duas irmãs.
Depoimento
Agora, conforme o titular da Delegacia Municipal de Jijoca de Jericoacoara, Júlio César Chiarini, o pai delas, que já tinha antecedentes criminais, terá que prestar depoimento. O caso continuará sendo acompanhado pela Polícia Civil
O sinal gráfico asterisco (*) foi utilizado porque as identidades das pessoas envolvidas foram preservadas, para não expor as vítimas e a família delas.
Diário do Nordeste