A discussão da liberação dos cassinos ocorre em meio a muitos apoiadores e pontos positivos. No entanto, o Projeto de Lei aguarda ser votado e o presidente não apresenta uma opinião fixa sobre tal legalização.
Em um passado não tão distante, os cassinos brasileiros eram luxuosos estabelecimentos, frequentados pela parte rica da população brasileira, assim como ocorre na famosa Las Vegas. No entanto, alguns crimes, principalmente fiscais, eram encobertos por esses jogos.
Atualmente, corre em processo para a votação uma Proposta de Lei para a legalização da implementação de cassinos integrados a resorts. Esses serão sediados de acordo com a quantidade populacional dos estados e em quantidade máxima.
Para suprir as novas necessidades serão formados grupos e sistemas de apoio para os viciados na pratica, assim como as transações serão acompanhadas com rigidez, sempre com a transparência necessária, evitando que os erros do passado sejam repitidos.
O Brasil, pretende seguir o modelo dos países de primeiro mundo, que usam os jogos de azar como uma maneira de angariar impostos, turistas e movimentar a economia. Todos esses recursos sejam de extrema ajuda, tendo em vista a crise econômica nacional.
Um dos envolvidos a favor da liberação é Newton Cardoso, o presidente da Comissão de Turismo da Câmara. Ele utiliza exemplos de excelência para provar a eficácia dessa medida.
“Dos 193 países – membros da ONU, cerca de 75% têm o jogo legalizado. O Brasil está entre os 25% que ainda não legalizaram. Las Vegas (EUA) recebe, anualmente, 40 milhões de visitantes. Desse total, mais de 130 mil são brasileiros. A Comissão de Turismo da Câmara veio até a cidade, referência mundial na exploração dos jogos, para verificar de perto os impactos na economia. ”
Ele também mostra que a maioria dos políticos do Congresso apoiam a decisão, tanto dos cassinos integrados, quanto da liberação de todas as modalidades de jogos de azar.
“Pesquisas recentes revelam que 52,1% dos congressistas da Câmara dos Deputados são favoráveis às atividades de jogos de azar e seus jogos derivados (slots, bingo, online, etc.)”.
Até o momento somente as apostas esportivas, com quota fixa, estão liberadas, mas ainda aguardam a regulamentação. Essa etapa pode durar até 3 anos para ser concluída.
O mundo invertido da internet
Enquanto não sai o parecer em Brasília, os jogadores podem ser divertir pela internet. As casas de jogos online são uma opção segura e econômica para driblar a proibição. Essas realizam uma operação licita, pois possuem sede em países que permitem a modalidade.
Suas normas e impostos são estipulados pelo local sede, mas o público brasileiro pode utilizar o serviço. Esses empreendimentos caíram nas graças dos jogadores pela segurança oferecida durante as partidas, desde a criptografia dos dados bancários até a idoneidade dos sorteios.
Essas empresas são grandes interessadas em estabelecer sede no Brasil, uma das mais conhecidas é a 888 Casino, que opera com um dos mais proeminentes no mercado atual. Elas deverão investir bilhões em um público que já conhece o trabalho realizado e a qualidade dele.
