CÂNCER DE PULMÃO

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O mais letal

O número de casos novos de câncer de pulmão estimado para o Brasil para o ano de 2010 é de 17.800 entre os homens e de 9.830 nas mulheres. Sem considerar os tumores de pele não melanoma, o câncer de pulmão em homens é o segundo mais feqüente nas regiões Sul, Sudeste e Centro oeste. Para as mulheres, é o quarto mais freqüente nestas regiões. Assim, para o Mato grosso do Sul, o câncer de pulmão é o segundo mais freqüente em homens e o quarto nas mulheres.

O tumor de pulmão é o tipo mais comum de câncer no mundo. O padrão de ocorrência desse tipo de neoplasia é determinado por um passado de grande exposição ao tabagismo, sendo que 80% a 90% dos casos são tabaco-dependentes, o que inclui os tabagistas passivos. Comparado com os não fumantes, os tabagistas têm 20 a 30 vezes mais risco de desenvolver câncer de pulmão. Em geral, as taxas de incidência de um determinado país refletem seu consumo de cigarros. A interrupção do uso por 10 anos reduz o risco para níveis de controle. Existem evidências na literatura de que pessoas com história familiar de câncer de pulmão apresentam um risco aumentado para o aparecimento da doença, principalmente em idade mais jovem. Outros fatores de risco associados são a exposição ao asbesto , gás radioativo e poluição do ar; além de infecções pulmonares de repetição (pneumonias).

Esse tipo de câncer é geralmente detectado em estágios avançados, uma vez que a sintomatologia nos estágios iniciais da doença não é comum. Em decorrência disso, o câncer de pulmão permanece como uma doença altamente letal. A chance de um paciente com câncer de pulmão estar vivo ao final de cinco anos é de 12 % em países em desenvolvimento e de 20% nos desenvolvidos. Outro agravante é a falta de um exame que rastreie a doença, nem Rx, nem tomografia ou ressonância foram eficientes neste sentido. Ao final do século XX, este tumor tornou-se uma das principais causas de morte evitável.

Considerando as exposições acima, o conselho dessa autora é:

A) Não fume OU pare de fumar;

B) Se algum sintoma respiratório persistir por 30 dias ou mais, um médico deve ser consultado.

Dra. Viviane Andreatta
CRM 4685
Oncologia Clínica

 

Fonte: saudeatual