Quarenta e poucos dias de descanso e treinamentos, a recuperação de jogadores considerados como importantes, como Rhayner, Diego Macedo e Guilherme Santos, a inclusão do novo contratado Léo Gago que fez sua estreia, o jogo em casa e o apoio da torcida, nada disso, ainda que somado e aplicado de uma só vez, não fizeram o Esporte Clube Bahia melhorar no Campeonato Brasileiro.
Jogando hoje à noite, contra o São Paulo, o time de Marquinhos Santos continuou apático e inofensivo, como antes, e foi facilmente abatido pelo time paulista, que não precisou de muito para sair de Salvador com os três pontos, para colar no Cruzeiro, agora ambos com 19 pontos e dividindo a liderança.
No primeiro tempo, um passeio tranquilo do São Paulo e foi logo beneficiado, aos 12 minutos, quando o zagueiro Titi falhou e, na tentativa de recuperação, acabou cometendo penalidade máxima. Rogério Ceni bateu, converteu e complicou e o pior, não houve qualquer esperneio tricolor. O time continuou sem se encontrar e, aos 19 minutos, em uma troca de passes perfeita dentro da área do Bahia, Alan Kardec, sem precisar de qualquer doutrina espírita, marcou o segundo e praticamente colocou a quilômetros de distância o sonho tricolor, de quebrar a sequência de derrotas, que agora são de quatro jogos.
No segundo tempo, o Bahia trocou Wilson Pittoni por Emanuel Biancucchi, e Maxi Biancucchi por Wiliam Barbio, tentando o despertar o tricolor, mas foi em vão. Apático estava, apático ficou e, por isto, foram raros os momentos em que assustou o triunfo do São Paulo, construído ainda no primeiro tempo.
Apesar do resultado, a quarta derrota consecutiva, o Bahia não teve a sua décima sexta posição alterada, pelos benefícios das derrotas do Coritiba e Flamengo, para Figueirense e Atlético-PR, respectivamente. Agora, resta ao torcedor do Bahia torcer para que o Esporte Clube Vitória não vença o Cruzeiro, nesta quinta-feira, às 21h, no Mineirão, para empurrar o sofrimento até à próxima rodada.
