Do inferno ao céu, Corinthians tenta fechar ciclo vitorioso com título mundial

O torcedor do Corinthians em dezembro de 2007 poderia pensar que este dia nunca chegaria. Mas neste dia 16, 8h30 (de Brasília), o seu time joga a final do Mundial de Clubes em Yokohama, no Japão. O feito de estar no país para a disputa do torneio da Fifa é por si só histórico, mas um título contra o Chelsea, rival que busca sua primeira conquista de um Mundial, confirma a façanha de um clube que saiu do inferno e pode voltar a pintar o céu de preto e branco após cinco anos de mudanças que podem recolocar o Corinthians no topo do mundo, como em 2000.

Há 5 anos, rebaixado e sem perspectivas, o Corinthians era motivo de chacota. Neste período valorizou sua marca, reestruturou-se politicamente, construiu um CT, vê um estádio quase pronto e no campo conquistou títulos em todos campeonatos que disputou: Série B, Paulista, Copa do Brasil, Campeonato Brasileiro e neste ano a Libertadores de forma invicta.

“Não dava para imaginar que isso pudesse acontecer tão rápido. É um orgulho imenso ter feito parte de toda essa história, desde lá em dezembro de 2007 quando riram daqueles que estavam acertando com o Corinthians. Hoje estou mais certo do que nunca que fiz a escolha certa”, disse o lateral-direito Alessandro, contratado para a disputa da Série B e até hoje no elenco. Só ele, Chicão e Julio Cesar passaram por toda a saga corintiana até este domingo histórico. Será ele o capitão que erguerá a taça em caso de vitória.